Uma apresentação sobre como a economia circular foi afetada pela crise pandêmica e também como as estratégias de recuperação transformadoras podem dar destaque e urgência a políticas de investimento circular. Também serão abordadas às oportunidades para cadeias de abastecimento circular e descarbonizadas.

Uma apresentação sobre o quadro de referência teórica da interseccionalidade e o panorama relacional entre privilégios de classe, gênero e raça e desvantagens sociais ou penalização. A importância da análise interseccional como pesquisa e praxis para a transformação do status quo, para a consciência política, geracional e as resistências às opressões, serão pontos observados neste diálogo. Também será muito interessante a avaliação da importância da epistemologia africana para o acesso a ideias, tecnologias e inovações alternativas aos problemas sociais e ambientais atuais, agravados pelo neoliberalismo, inclusive aqueles decorrentes da pandemia. Como podemos usar a interseccionalidade para promover uma visão e prática metodológica crítica e de fortalecimento de iniciativas de justiça social?

O diálogo tem como objetivo destacar a importância da adaptação e de atitudes imediatas para manter as operações das empresas, Questões como a circulação de suprimentos e atendimento a consumidores, que além de reduzir os riscos humanos no atual contexto de pandemia, atendam às necessidades de redução de impactos ambientais, a resiliência das comunidades e a neutralização de emissões, serão tratados nesse diálogo. A pandemia imprimirá mudanças importantes nas cidades, no trabalho, na forma como as pessoas consomem e na cadeia de suprimento das empresas. O painel irá abordar como as empresas identificam a atual pressão e desafio de aceleração para uma transição sustentável, descarbonizada, verde, inclusiva e circular. O diálogo dará destaque a demonstrações de casos e gerenciamento de desafios baseados em tecnologia, em monitoramento e transparência para o cumprimento de metas de impacto ambiental positivo.

Um diálogo sobre a importância do quadro de referência teórico da interseccionalidade para as estratégias coletivas de transformação social, combate ao racismo e combate às ideias e práticas que sustentam as sociedades heteronormativas e patriarcais. Como podemos usar a interseccionalidade para promover uma visão e prática metodológica, crítica e de fortalecimento de iniciativas de justiça social e ambiental?

Apresentação do caso Integrare e sobre o desafio da criação de cadeias de suprimentos inclusivas. A proposta é comentar sobre como a pandemia vem afetando os afroempreendedores e a necessidade do setor privado olhar para compromissos de raça e gênero no que toca às estratégias para retomada e para resiliência das cadeias de suprimento. Como é o diálogo com as empresas e como podem se estruturar compromissos para os setores de compra? Quem são os setores e empresas à frente nesse modelo de estratégia? Por que é importante falar sobre isso e trazer os afroempreendedores para junto de ecossistemas de inovação de empresas?

A professora Flavia Rios nos oferece uma reflexão sobre a trajetória intelectual de Lélia Gonzalez e sua atualidade para o debate sobre relações raciais e de gênero e experiência política e econômica brasileira. Vamos falar sobre racismo, interseccionalidade e inovações alternativas aos problemas sociais e ambientais atuais agravados pelo neoliberalismo, inclusive aqueles decorrentes ou acentuados pela pandemia. Como podemos usar as contribuições de Lélia Gonzalez para promover uma visão prática e uma narrativa crítica de fortalecimento de iniciativas de justiça social?

Além de responder à questão “Como as empresas enfrentam o racismo estrutural?”, vamos dialogar sobre como empresas envolvidas em casos de violência, racismo e abuso, respondem à sociedade, aos movimentos por direitos e à exclusão de importantes índices e parcerias de referência, buscando reparação e enfrentamento do racismo estrutural, além do compromisso com a equidade racial e diligência em direitos humanos. O diálogo pretende abordar os casos recentes e os esforços em curso para intensificação de ações afirmativas, compreensão das raízes e combate ao racismo, com a efetiva transformação das práticas e políticas corporativas.

A pandemia causou fortes impactos no mercado de trabalho e o desemprego recorde em decorrência da recessão teve consequências devastadoras entre os mais jovens, pessoas negras e profissionais da região nordeste, segundo levantamento e dados do IBGE de 2020. Com o avanço da pandemia, a situação fica cada vez mais difícil para aqueles e aquelas com menor escolaridade, para os que não podem fazer home office, para os que estavam fora do sistema de educação e para os que não foram beneficiados por medidas de proteção ao emprego. Com a expectativa de expansão do desemprego, há forte indícios de que jovens, negros e negras terão mais dificuldades e terão seu desenvolvimento e ascensão social prejudicados. Como poderemos enfrentar as consequências graves da pandemia que aponta para um cenário futuro de restrição econômica, desemprego, desesperança e de possível descrença na educação como motor para mobilidade social?

Com esse guia temático, gratuito e disponível para empresas de todos os setores, portes e regiões do Brasil, será possível às executivas, executivos, gestores e demais interessados diagnosticar o estágio de maturidade da empresa e se aprofundar nas ações de respeito e valorização de pessoas LGBTI+; obter análises comparativas com as demais companhias participantes; inspirar-se para planejar novas ações; conhecer boas práticas; dar visibilidade a suas práticas; e monitorar os 10 compromissos do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+.

Nosso objetivo é dialogar sobre o endereçamento de demandas de juventude nos planos estratégicos e políticas para a retomada da economia e do desenvolvimento pós-pandemia, buscando ideias e alternativas que enfrentem o desafio do aumento da desocupação entre os jovens, as dificuldades em relação à formação e renda nas camadas mais pobres, em sua maioria negros, e os riscos da precarização. Como reverter o cenário de falta de perspectivas e desencorajamento dos jovens? Qual o papel das empresas nisso?

O Brasil segue no topo dos países onde mais se mata pessoas LGBTI+, demonstrando o descaso e a falta de compromissos no combate à violência e crimes de ódio. A integração econômica (trabalho/emprego) é um dos caminhos principais e urgentes para a redução da violência e da vulnerabilidade desse grupo. Mas, como as empresas estão trabalhando essas questões? Existem instrumentos que mapeiam e orientam as empresas no processo de inclusão do grupo LGBTI+? Para responder essas questões, no marco do lançamento do Guia para Promoção dos Direitos LGBTI+, vamos dialogar sobre o desafio da empregabilidade de pessoas LGBTI+, com especial foco nas estratégias corporativas para inclusão de profissionais trans, e os resultados gerados por essas iniciativas para as empresas, para as pessoas e para a sociedade.

Reflexão sobre a crise econômica global em curso que deixa cicatrizes mais profundas do que a crise de 2008 para os jovens, destruindo empregos, interrompendo educação e aumentando obstáculos para entrada no mercado de trabalho. Esse contexto exige intervenções positivas no âmbito de políticas, estímulos e novas estratégias do setor privado. É possível que a atual recessão esteja acelerando mudanças que já estavam em curso no mercado de trabalho, com maior tendência a instabilidade e precarização? Quais caminhos podem reverter essa tendência e fazer com que as aspirações dos jovens reflitam necessidades futuras do mercado de trabalho?